Líder do ranking de
consumo diário de água por pessoa na Grande São Paulo, Mogi das Cruzes atribuiu
ao desenvolvimento e ao crescimento de 15% no número de ligações a alta de
59,8% no gasto de água per capita entre 2009 e 2012, segundo dados divulgados
pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Em nota, o Serviço
Municipal de Água e Esgoto (Semae) informou que, desde 2009, "adotou uma
série de medidas para melhorar a eficiência do abastecimento de água, com
redução de perdas e estímulo ao uso racional". Mogi tem 122 mil ligações e
98% da população recebe água encanada. Os 2% restantes são propriedades rurais,
atendidas por poços artesianos.
O Semae informou ainda que já estão em execução a “modernização do
parque de hidrômetros” e a instalação de “medidores de grande porte” que permitem
identificar vazamentos, além de um Centro de Controle Operacional que também
facilita a manutenção da rede de abastecimento de água.
Segunda colocada no
ranking, São Caetano do Sul, no ABC paulista, informou que o "perfil de
consumo está atribuído ao aspecto socioeconômico da população". O
Departamento de Água e Esgoto (DAE) "vem colocando em prática um Plano de
Sustentabilidade Corporativa que prevê diversas iniciativas para combater o
desperdício" além de ter como meta reduzir perdas na distribuição.
Assim como
Guarulhos, São Caetano teve um corte de 15% na água vendida pela Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em março por causa da crise
do Cantareira. Segundo o DAE, o município conseguiu reduzir em 15% o consumo de
água no mês passado por meio de campanhas pelo uso racional e não precisou
decretar racionamento, ao contrário de Guarulhos.
Questionada sobre
os consumos diários per capita e índices de perdas nas cidades onde opera, a
Sabesp informou que considera o consumo por economia em vez do consumo per
capita. Em nota, a empresa afirmou que no período "a quantidade de
economias residenciais aumentou 7%, enquanto que a população atendida aumentou
somente 3%". O consumo por economia consiste em analisar cada conta de
água, o consumo de cada instalação. A empresa disse que "o consumo
residencial por economia caiu de 13,267 m³ para 13,209 m³."
Em relação aos
dados de Embu-Guaçu (79,6% de perdas), a Sabesp afirmou que "o valor
atribuído ao município está errado, sendo o correto 48%". O erro se deve,
segundo a empresa, a uma falha no sistema. (OESP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário