Governo quer zerar o déficit da Rio 2016 até o fim do ano
Ainda na candidatura, foi assumida responsabilidade de
cobrir déficits operacionais.
Projeto do Parque Olímpico dos Jogos 2016: governo quer zerar déficit.
O governo quer
zerar o déficit para a organização dos Jogos Olímpicos de 2016 até o fim do
ano. A expectativa é do secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis
Fernandes. Ele explicou que em valores atualizados os gastos previstos somam R$
1,5 bilhão, valor maior que o inicialmente projetado.
“Nós queremos
eliminar o déficit. Na candidatura foi projetado um valor. Hoje seria na faixa
de R$1,5 bilhão. Estamos trabalhando para que não haja déficit operacional”, disse
Fernandes.
O secretário
explicou que nas garantias apresentadas pelo Brasil para sediar a Olimpíada
2016, os governos federal, estadual e a prefeitura, assumiram a
responsabilidade de cobrir eventuais déficits operacionais dos Jogos. É esse
compromisso, estimado em R$1,5 bilhão, que o governo quer reduzir para não ter
necessidade de cobrir diferenças. Por causa disso, segundo ele, está sendo
feito um estudo rigoroso para zerar a conta.
“Dependendo do
perfil do orçamento da Rio 2016 o trabalho de planos operacionais dos três
entes – União, estado e município - têm que se adequar ao orçamento. Estamos no
meio de um processo que está sendo finalizado de rígido controle do orçamento
da Rio 2016, com o objetivo de que não haja déficit no orçamento nas Olimpíadas
de 2016”, enfatizou o secretário.
Ele informou que
a redução de custos atinge, também, os equipamentos esportivos. “Estamos
fazendo uma revisão extremamente rigorosa do custo de cada instalação e das
exigências e especificações de cada instalação, mas isso não estaria na conta
do déficit de orçamento”, esclareceu.
Luis Fernandes
adiantou que os custos podem atingir também os salários de pessoas contratadas
para trabalhar nos Jogos Olímpicos. Segundo ele, os salários impactam o
orçamento da Rio 2016.
O diretor do
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Leonardo Grynner,
disse que atualmente a organização dos jogos funciona com 600 pessoas e a
expectativa é chegar, na época dos jogos, a mais de 7 mil. “Ainda estamos vendo
este número. Temos várias coisas que podemos mexer. Número de pessoas, época de
contratação, valor dos salários”. (portal2014)
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