Após três dias de estabilidade, nível do Cantareira cai
Com apenas 0,2 milímetro de chuva nas últimas 24 horas, o
sistema opera com 7% da sua capacidade.
Ainda em crise
Não
foram registradas chuvas no sistema nas últimas 24 horas e, no mês, a
pluviometria acumulada é de 3,3 milímetros, ante média histórica para dezembro
de 220,9 milímetros.
Após se manter estável por três dias consecutivos, o nível do Sistema
Cantareira voltou a cair em 05/01/15, de acordo com dados da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros três reservatórios, o
Guarapiranga, Alto Tietê e Alto Cotia, também registraram queda.
Com apenas 0,2 milímetro de chuva nas últimas 24 horas, o Cantareira
opera com 7% da sua capacidade - 0,1% a menos do que no dia anterior, quando
estava com 7,1%. O atual cálculo da Sabesp considera as duas cotas do volume
morto, de 182,5 bilhões e 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio
e outubro, respectivamente.
Responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas, o Cantareira registrou
aumento no volume armazenado de água pela última vez no dia 26 de dezembro,
quando subiu de 7,2% para 7,4%. Nos cinco primeiros dias de janeiro, segundo a
Sabesp, choveu apenas 8,7 milímetros sobre a região do manancial, cinco vezes
menos do que deveria ter chovido conforme a média histórica de janeiro.
Outros mananciais
Após chuvas fracas, outros três reservatórios também perderam volume
armazenado de água, segundo a Sabesp. O maior deles, o Guarapiranga, que atende
4,9 milhões de pessoas, caiu 0,3%. Em 05/01/15 o manancial está com 40% da
capacidade, ante 40,3% do dia anterior.
Com pluviometria de 0,8 milímetros, o Alto Tietê sofreu queda de 0,1% e
opera com 11,8%. O atual cálculo da Sabesp para o reservatório, responsável por
atender 4,5 milhões de pessoas, considera os 39,4 bilhões de litros de água de
volume morto, acrescentados há quase um mês. Além dele, o Sistema Alto Cotia
também caiu 0,1% e está com 30,8% do volume armazenado de água.
Já os sistemas Rio Grande e Rio Claro tiveram aumento de 0,1 e 0,3%,
respectivamente. Hoje, os reservatórios operam com 72,1% e 30,4%. Juntos, os
mananciais atendem 2,7 milhões de paulistas. (yahoo)
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