terça-feira, 31 de março de 2015

Emissões anuais de gases do efeito estufa caem 25%

As emissões geradas pelo desmatamento caíram de 3,9 para 2,9 gigatoneladas de dióxido de carbono entre 2001 e 2015.
Estamos cuidando do planeta.
Emissões anuais de gases do efeito estufa caem 25% em 15 anos, diz ONU.
Vista geral da floresta amazônica em São Sebastião do Uatuma, no Amazonas em janeiro/15.
O dióxido de carbono (CO2) é um dos principais gases que provocam o efeito estufa.
As emissões anuais de carbono das florestas do mundo diminuíram em mais de 25% nos últimos 15 anos, informou uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) em 21/03/15.
A redução das emissões anuais, causadoras do aquecimento global, deve-se em grande parte às taxas decrescentes de desmatamento global, segundo relatou a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
As florestas detêm cerca de três quartos da quantidade de carbono absorvida pela atmosfera, e preservá-las é crucial para combater a mudança climática.
"O desmatamento e a degradação florestal aumentam a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, mas o crescimento de florestas e árvores absorve o dióxido de carbono, que são as principais emissões de gases de efeito estufa", declarou o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, em comunicado.
As emissões geradas pelo desmatamento caíram de 3,9 para 2,9 gigatoneladas de dióxido de carbono entre 2001 e 2015, disse a FAO.
Brasil, Chile, China, Cabo Verde, Costa Rica, Filipinas, Turquia, Coreia, Uruguai e Vietnã testemunharam grandes reduções no desmatamento, afirmou Graziano. África, Ásia, América Latina e Caribe continuaram a emitir mais carbono do que absorvem, informou o estudo da FAO.
Sozinho, o Brasil representou mais de 50% da redução total de emissões anuais de carbono estimada entre 2001 e 2015, segundo a entidade.
"No Brasil, a questão é o governo mudar suas políticas e leis para restringir a quantidade de terras florestais sendo liberadas para a agricultura", afirmou Kenneth MacDicken, especialista em florestas do alto escalão da FAO à Thomson Reuters Foundation.
"É um grande feito." (yahoo)

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