Após chuva, o Sistema
Cantareira chegou ao 80º dia sem registrar queda no volume. O volume negativo
do sistema, que leva em conta o conteúdo do volume armazenado subtraído do
volume morto, ficou em - 9,2%, de acordo com dados da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgados em 22/04/15. O valor é o
mesmo de 21/04.
Desde a semana anterior, a
Sabesp passou a publicar o nível do volume negativo após determinação da
Justiça. A liminar obrigando a companhia foi concedida em 16/04 pelo juiz
Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara de Fazenda Pública, a partir de ação
civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 10/04.
O nível também é estável se
for considerado o conceito antigo de divulgação da Sabesp - 20,1%. Em um
terceiro conceito, que leva em conta o volume útil acrescido do volume de
reserva técnica, o nível também em ficou estável, em 15,5%.
Represa Atibainha, localizada
em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, uma das que formam o Sistema
Cantareira.
Na prática, tanto a
metodologia que deixa o manancial com 20,1% quanto o que mostra 15,5%
consideram o mesmo volume de água armazenada. O que muda é a base de
comparação. Na primeira, o porcentual é resultado da divisão do volume
armazenado pelo volume útil, que desconsidera o volume morto. Em 20/04 é
comparado ao volume total, que traz a capacidade do Cantareira incluindo os
dois volumes mortos.
Houve chuva de 2,4mm na
região do Cantareira nas últimas 24 horas. A precipitação acumulada no
manancial nos primeiros 22 dias do mês é de 39,8 milímetros, ainda abaixo da
média histórica de 89,8 milímetros, em abril.
Outros mananciais
O maior aumento porcentual de
volume ocorreu no sistema Rio Claro - foi de 45% para 46,3%. Alto Cotia também
registrou elevação no reservatório, que foi 65,2% para 65,3%. Guarapiranga e
Rio Grande caíram para 82,4% (- 0,2%) e 95,8 (- 0,2%), respectivamente. O
sistema Alto Tietê ficou estável em 22,3% de sua capacidade. (msn)
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