Obra da Sabesp tira 200 mil
pessoas do Cantareira na zona leste.
Companhia afirma que ligação
de adutoras na Vila Ema vai levar mais 500 l/s para bairros que dependiam do
manancial em crise, como Mooca, Vila Alpina e Sapopemba.
A Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou em 02/05/15, que
concluiu uma nova ligação entre duas adutoras na zona leste da capital
paulista para levar mais 500 litros por segundo do Sistema Rio Claro para cerca
de 200 mil pessoas que ainda são abastecidas na região pelo Cantareira.
Com
a obra, o manancial mais atingido pela seca passa a abastecer cerca de 5,2
milhões na Grande São Paulo. Antes da crise, eram 8,8 milhões. Já o Sistema Rio
Claro, que é o menor dos seis principais sistemas de abastecimento da Sabesp,
será responsável pela demanda de 1,7 milhão de pessoas.
São
Paulo vive a pior crise hídrica da história
Segundo
a Sabesp, a obra foi concluída em 30/04 na Vila Ema, ampliando o
transporte de água pelo aqueduto do Rio Claro, uma tubulação de 80 km de
extensão que parte de Salesópolis, na porção leste da Grande São Paulo, até uma
adutora na Mooca. Com isso, os bairros São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina
e Sapopemba, além da Mooca, deixam de ser atendidos pelo Cantareira.
Até
2013, de acordo com a companhia, o Cantareira fornecia cerca de 80% da água
consumida nesses bairros, enquanto que os 20% restantes vinham do Rio Claro. A
obra faz com que, agora, a divisão do abastecimento da região pelos mananciais
seja inversa. A Sabesp não informou o valor gasto na obra. (OESP)
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