Nível de poluição
no Norte da China supera em 50 vezes o recomendado pela OMS
Chineses
usam máscaras para se proteger da poluição do ar.
Parte do
Norte da China encontrava-se, em 9/11, coberta por uma nuvem cinzenta, após o
nível de poluição superar em quase 50 vezes os índices considerados aceitáveis
pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A
densidade das pequenas partículas (2.5), as mais suscetíveis de se infiltrarem
nos pulmões e de atacarem o sistema respiratório, atingiu 860 microgramas por
metro cúbico em Changchun, capital da província de Jilin, no Nordeste do país.
O nível supera amplamente os 25 microgramas considerados aceitáveis pela OMS.
O governo
municipal anunciou, entretanto, o nível 3 de alerta, que inclui a proibição de
atividades ao ar livre nas escolas, a recomendação aos moradores para optar por
transportes públicos e espaços fechados e a tomada de precauções.
A
poluição tornou-se, nos últimos anos, uma das principais fontes de
descontentamento popular na China e está relacionada a milhares de mortes
prematuras.
As
partículas PM 2.5 podem causar doenças cardíacas, enfarte e patologias do
aparelho respiratório, como o enfisema e o câncer de pulmão.
A
densidade das pequenas partículas atingiu 1.157 micrograma por metro cúbico em
Shenyang, capital da província de Liaoning, segundo dados do Gabinete de
Proteção Ambiental local.
“Ao sair
de casa, o ar queima os olhos, a garganta fica irritada”, disse um morador,
citado pela agência oficial chinesa Xinhua.
Em 2014,
o ar em quase 90% das principais cidades chinesas ficou aquém dos padrões de
qualidade, segundo avaliação divulgada pelo Ministério chinês da Proteção
Ambiental. (ecodebate)
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