quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Brasil terá recuperação de armazenamento similar à 2012

CCEE: Brasil pode ter recuperação de armazenamento similar ao de 2012.
Estimativa aponta fevereiro/2017 com nível de reservatórios 20% acima do que está previsto para este mês.
O Brasil poderá chegar ao final de fevereiro de 2017 com um nível de armazenamento 20 pontos porcentuais acima do que está previsto para o final deste mês. Essa projeção é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica considerando a energia natural afluente esperada para o ano associada ao despacho de térmicas por segurança energética. A estimativa aponta para um armazenamento de 58% no SIN em 29 de fevereiro deste ano enquanto que daqui a doze meses as premissas são de 78% de toda a capacidade que o Brasil dispõe.
No evento mensal InfoPLD realizado em 01/02/16, a Câmara apresentou as projeções referentes aos próximos 14 meses a partir do Programa Mensal de Operação deste mês do ONS. Com base nesses dados o armazenamento do país poderia alcançar até 85% de sua capacidade em março de 2017. “Esse volume representa ter o mesmo nível registrado em 2012” lembrou Wesley Pavan, analista de preços da CCEE, durante sua apresentação.
Considerando a pior série história já registrada o nível de armazenamento do SIN já estaria, nessa mesma base de comparação, em 49%, um nível mais elevado do que os atuais 41% ao final de janeiro.
Apesar dessa melhora no cenário, a CCEE não projeta mais a possibilidade de geração de energia secundária. Esse ano, a perspectiva é de que em todos os meses seja observado déficit de geração. A média do GSF deste ano é calculada atualmente em 91,3% o indicador mais próximo da garantia física desde 2014. Somente para o mês de fevereiro, a estimativa da câmara é de que o GSF seja de 85,6%. Em janeiro os dados preliminares apontam para 77,2%. Já considerando a sazonalização flat para fins de repactuação do risco hidrológico os indicadores ficaram em 94% para fevereiro e 89,3% em janeiro.
Assim, a projeção de ESS para este ano está em R$ 4,738 bilhões, sendo que os maiores valores serão gerados até o mês de abril. Nos meses de maio, junho, novembro e dezembro a perspectiva é de um patamar de valores entre R$ 39 milhões e R$ 20 milhões e no restante dos meses ficaria zerado esse encargo. Para os primeiros meses de 2017 o valor seria menor ainda com R$ 19 milhões em janeiro e R$ 12 milhões em fevereiro.
Quanto ao PLD, o Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte apresentam uma tendência de manter o piso do preço até março de 2017. No Nordeste deverá persistir o descolamento dos valores até maio deste ano e a partir de então chegar finalmente ao piso. Contudo, no último mês desse horizonte analisado é possível ver uma nova elevação do PLD. (canalenergia)

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