Todo
plantio em área urbana deve ser solicitado, nunca realizado sem autorização.
Estudos apontam a melhor espécie para o local.
Poda
de árvore.
Pensando
em readequar sua floresta urbana a Prefeitura de Cubatão, por meio da Cursan e
Secretaria de Serviços Públicos (SESEP), vem substituindo gradativamente
algumas espécies que são suscetíveis aos ataques de fungos e insetos como
cupins, formigas e orelhas de pau. No lugar são colocadas espécies nativas da
Mata Atlântica como Manacá, Pitanga, Aldrago, Guanandi e Quaresmeira. Já que
são espécies regionais, têm maior facilidade de adaptação ao clima e solo, além
de aceitarem poda, gerando menor conflito junto aos equipamentos públicos e
causando menos problemas como à estrutura da calçada, por exemplo.
Os
serviços de poda e remoção são pautados sempre pelas questões de segurança do
pedestre e a situação do vegetal. As equipes alertam sobre o plantio indevido e
aleatório de mudas e plantas nas ruas e avenidas da Cidade. Algumas espécies, popularmente
conhecidas como Comigo Ninguém Pode, Coroa de Cristo, Alamandas e Figueiras,
por exemplo, contém substâncias tóxicas e espinhos que podem causar
queimaduras, alergia e até cegueira, sendo perigosas principalmente às crianças
e animais domésticos.
Todo
plantio urbano deve ser solicitado pelo munícipe. Caso o morador queira mudar a
arborização em frente à sua casa ou rua, deve entrar em contato com a
Secretaria de Serviços Públicos (Sesesp), por meio do número 3372-8980. Uma
equipe especializada irá ao local realizar um estudo e verificar quais mudas
são adequadas.
Poda
de árvores, serviço importante de manutenção – Segundo o engenheiro agrônomo da
Cursan, Maykon Canesin Clemente, “o processo mais comum para a manutenção das
árvores urbanas é a poda. Por meio dessa técnica, conseguimos conduzir a
formação das mudas, eliminar ramos mortos, adequar a estrutura do vegetal e
prover mais segurança para os pedestres, veículos, edificações e equipamentos
urbanos. As árvores têm todas suas características morfológicas já definidas
geneticamente. São características comuns aos indivíduos de mesma espécie,
como, por exemplo, a arquitetura do vegetal, ou seja, altura e tipo de
crescimento”.
Maykon esclarece também que os vegetais mantêm seu
crescimento contínuo, porém, muitas vezes, os espaços no qual estão confinados
são bem reduzidos, criando interferências, como por exemplo: cobrir
equipamentos de trânsito (placas e semáforos); atrapalhar na iluminação
pública, reduzindo o “cone” de luz; alcançar edificações (sacadas, janelas,
casas, prédios, etc); interferir na rede de distribuição das concessionárias de
energia elétrica (neste caso, somente a empresa poderá realizar a poda). “Para
todas as interferências citadas, a poda consegue minimizar o conflito”,
finaliza o engenheiro agrônomo. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário