Eventos
climáticos extremos, como secas e chuvas fortes, têm se tornado cada vez mais
frequentes no Brasil. E junto com eles, prejuízos diretos a diversos segmentos
sociais e econômicos, aos quais estão ligados, direta ou indiretamente, os mais
de 200 milhões de brasileiros, como a agropecuária, que depende de fenômenos
climáticos em certa intensidade e em determinados períodos para garantir sua
produtividade.
O
novo relatório do Banco Mundial “Unbreakable:
Building the Resilience of the Poor in the Face of Natural Disasters”
(Persistência: construindo a resiliência dos mais pobres frente a desastres
naturais – em tradução livre) traz dados sobre a perspectiva socioeconômica do
impacto de tais fenômenos. Segundo o documento, intervenções para tornar as
sociedades mais resilientes a eventos climáticos resultariam em uma economia de
US 100 bilhões/ano a países e comunidades. O relatório foi lançado,
oportunamente, durante a 22ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP22, no Marrocos, em novembro/16.
Já o
estudo “Valorando tempestades”, realizado pelo Grupo de Economia do Meio
Ambiente da Universidade Federal do Rio Janeiro, aponta que entre 2002 e 2012 a
perda do Brasil só com desastres climáticos extremos relacionados a chuvas foi,
em média, de R$ 278 bilhões.
É evidente a relação entre o aumento da intensidade e periodicidade de eventos extremos e o aumento da temperatura média do nosso planeta. O ano de 2015 foi o mais quente desde que começaram os registros de temperatura, no fim do século 19, e este ano caminha para superar esta marca. O desequilíbrio do clima tornou-se realidade e engana-se quem acredita que os impactados serão apenas ursos polares ilhados em blocos de gelo. O impacto já está acontecendo aqui e agora.
É evidente a relação entre o aumento da intensidade e periodicidade de eventos extremos e o aumento da temperatura média do nosso planeta. O ano de 2015 foi o mais quente desde que começaram os registros de temperatura, no fim do século 19, e este ano caminha para superar esta marca. O desequilíbrio do clima tornou-se realidade e engana-se quem acredita que os impactados serão apenas ursos polares ilhados em blocos de gelo. O impacto já está acontecendo aqui e agora.
As
próximas duas décadas serão decisivas para o futuro climático do planeta,
exigindo grandes transformações. Sairemos de uma sociedade alicerçada na energia
fóssil e nos motores a combustão para algo muito diferente e que mudará o nosso
modo de vida e das futuras gerações. Deixar de utilizar materiais fósseis
significa o desaparecimento de produtos derivados de petróleo e seus
subprodutos como asfalto, gasolina, plástico, isopor e muitos outros.
Como
suas opções de consumo hoje estão contribuindo para criar uma sociedade de
baixo carbono, que polua menos e emita menos gases causadores da mudança
climática? Quais oportunidades de novos negócios surgirão a partir dessas
mudanças na forma como consumimos? Novas ideias que caminhem nessa direção
serão líderes de mercado em um futuro muito próximo. É hora de sair na frente e
mudar para melhor. (ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário