O calor extremo ao longo de grandes partes do hemisfério norte aumentou
os temores para plantações na China, desencadeou incêndios florestais em
Portugal e no extremo leste da Rússia, forçou cancelamentos de voos no sudoeste
dos EUA e derreteu asfalto em estradas da Inglaterra.
Em 21/06, dia do solstício de verão --o dia mais longo do ano--
meteorologistas disseram que as temperaturas deveriam alcançar 37°C em Paris, 38°C em Madrid e 34°C em Londres,
com alerta para trovoadas.
Arredondando as temperaturas recordes estabelecidas nos últimos dois
meses, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) disse que a Terra estava
passando por "outro ano excepcionalmente quente" e que as ondas de
calor estavam anormalmente precoces.
"Partes da Europa, Oriente Médio, Norte da África e Estados Unidos
tiveram temperaturas extremamente altas em maio e junho, com uma série de
recordes quebrados", disse a OMM.
A
tendência vista durante os últimos dois meses colocou as temperaturas médias
mensais globais entre as mais altas já registradas desde que os dados começaram a ser coletados em 1880.
Na
China, maior produtor de grãos do mundo, as condições quentes e secas no
principal cinturão de milho atrasaram o plantio e comprometeram o
desenvolvimento da lavoura, especialmente na província de Liaoning, onde a
umidade do solo está em seus menores níveis em ao menos cinco anos.
(noticiasagricolas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário