Poluição do ar aumenta casos de emergência por
doenças cardíacas e pulmonares.
Novas
pesquisas do CHHS descobriram que a exposição a certos poluentes do ar está
ligada ao aumento das consultas do departamento de emergência (DE) para doenças
respiratórias e cardiovasculares.
Poluição
do ar em Pequim, na China.
A
Dra. Jenna Krall liderou a pesquisa com colegas da Emory University, do Georgia
Institute of Technology e da University of Pittsburgh. Eles descobriram que a
exposição a poluentes como ozônio e óxidos de nitrogênio ao nível do solo, que
são criados a partir da queima de combustíveis fósseis, levou a um aumento nas
visitas de emergência. O estudo foi publicado online em agosto e será publicado
na edição de novembro da Environment International.
No
mundo, a poluição atmosférica e dentro de residências provocou 7 milhões de
mortes em 2016.
“Descobrimos
que os poluentes primários – aqueles que são emitidos diretamente de uma fonte,
como o escape de automóveis – foram associados a visitas de emergência para
doenças cardiovasculares e respiratórias”, explica Krall. “Além disso, os
poluentes secundários – aqueles que são formados por reações químicas no ar –
estavam ligados a visitas de emergência para doenças respiratórias”.
Embora
a maioria dos estudos anteriores tenha sido conduzida em nível de cidade única,
este estudo analisou a poluição em cinco cidades – Atlanta, Birmingham, Dallas,
Pittsburgh e St. Louis. Os pesquisadores analisaram as associações entre as
visitas de emergência cardiorrespiratória e os doze principais poluentes
atmosféricos para examinar as mudanças de curto prazo na saúde, já que a
poluição varia diariamente. “Ao olhar para as cinco cidades, esperamos ter uma
noção melhor de como essas associações se mantêm em geral, em vez de em cidades
individuais”, observou Krall.
Esse
também é um dos primeiros estudos de multicidade a analisar vários poluentes
atmosféricos, incluindo gases e partículas, e múltiplas causas de visitas a
emergência, como asma e acidente vascular cerebral. É um estudo maior e mais
abrangente do que o trabalho anterior que analisou comumente um poluente e
vários resultados de saúde, ou múltiplos poluentes e um resultado de saúde.
“No
final das contas, esta pesquisa tem implicações sobre como pensamos sobre as
futuras regulamentações sobre poluição, porque a maneira como regulamos os
poluentes pode diferir entre a poluição primária e a secundária”, explica
Krall. (ecodebate)
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