Brasil diminui desmatamento
em 70%, aponta a Global Forest Watch.
Desmatamento na Amazônia.
O Brasil diminuiu o desmatamento
em 70% em comparação com 2017, mostram dados de uma rede independente de
monitoramento da floresta. Em 2018, o país perdeu 13.471 km2 de
floresta tropical em 2018, de acordo com dados anualizados da Global Forest
Watch, que é mantida pelo World Resources Institute (WRI).
Isso representa uma queda
significativa em relação ao ano anterior, quando incêndios florestais de
grandes proporções causaram perdas maiores no Brasil.
A perda de florestas de lento
crescimento, que são cruciais na preservação da biodiversidade, caiu em relação
aos dois anos anteriores, marcados por incêndios históricos, mas ainda
permanece em nível mais elevado do que há uma década, de acordo com os dados
divulgados em 25/04/19 pela Global Forest Watch.
As florestas milenares,
também conhecidas como florestas primitivas, são definidas por sua idade, por
suas características ecológicas únicas e pelo fato de terem passado muito tempo
intocadas pela humanidade. Caminhar por elas é como voltar milhões de anos no
tempo, com árvores mais antigas do que as Pirâmides e espécies que não existem
em nenhum outro lugar do planeta.
“Embora alguma perda de 2018
possa ser atribuída ao fogo, a maior parte parece ser devido à limpeza de
terreno na Amazônia, colocando em risco as reduções no desflorestamento que o
país alcançou no início dos anos 2000”, escreveram os pesquisadores no site do
grupo.
O Brasil abriga cerca de 60%
da Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo, responsável por
retirar imensas quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, sendo
considerada vital na luta contra o aquecimento global.
A República Democrática do
Congo ficou em segundo lugar na lista de países que mais derrubaram florestas,
tendo perdido 4.812 km2.
Bolsonaro disse que o país
deve fechar uma “indústria da multa” relacionada às infrações ambientais,
contendo uma das principais ferramentas para garantir as proteções ambientais.
Com R$ 89,9 milhões a menos
no orçamento, o IBAMA terá impacto em suas operações de fiscalização e manutenção
do meio ambiente.
Ele também defende a
mineração em reservas indígenas e em uma das principais reservas da Amazônia,
como um modo de impulsionar o desenvolvimento econômico. (noticiasagricolas)
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