Emergência Climática: Aquecimento do Ártico pode ter
consequências globais.
O permafrost de degelo do Ártico pode
liberar cerca de 300 a 600 milhões de toneladas de carbono líquido na atmosfera
a cada ano, de acordo com o Arctic Report
Card 2019
da NOAA.
Por que é importante: as conseqüências das mudanças no clima do
Ártico – aceleradas pelo aquecimento da temperatura do ar e pela diminuição do
gelo do mar – resultarão em “padrões climáticos alterados, aumento das emissões
de gases de efeito estufa e aumento do nível do mar”, relata o Washington Post.
O
aquecimento da temperatura do ar está “provocando mudanças no ambiente do
Ártico que afetam ecossistemas e comunidades em escala regional e global”, diz
o relatório.
Aquecimento global derreterá todo o gelo do Ártico até 2050, diz
pesquisa.
Detalhes: A
camada de gelo da Groenlândia está contribuindo para o aumento médio global do
nível do mar, perdendo cerca de 267 bilhões de toneladas métricas de gelo a
cada ano.
As
condições de aquecimento no Ártico promovem a conversão do carbono armazenado
no permafrost em gases de efeito estufa.
O
gelo marinho do Ártico está diminuindo de espessura, tornando-o cada vez mais
vulnerável ao aquecimento do ar e dos oceanos.
Em
maio de 2019, foi a quinta menor cobertura de neve do Ártico norte-americano
nos 53 anos desde o início da gravação, enquanto a cobertura de neve de junho
foi a terceira mais baixa.
Aquecimento
global já atinge até as regiões mais frias do planeta.
Derretimento
de algumas das geleiras mais fortes e estáveis do Oceano Ártico são prenúncio
de uma "catástrofe prática para a humanidade", alerta pesquisador.
(ecodebate)
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