De acordo com dados do
Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon, no primeiro semestre deste ano,
a Amazônia totalizou 2.544 km² de área desmatada, um aumento de 24%
comparado ao primeiro semestre do ano passado. É o segundo maior valor
acumulado em um semestre desde 2010. Só no último mês de junho, a Amazônia
perdeu 822 km² de floresta, uma área equivalente a duas vezes o tamanho da
cidade de Belo Horizonte.
O Pará lidera o ranking dos estados que mais desmataram a Amazônia com 43% do total. Em seguida estão Amazonas (21%), Mato Grosso (14%), Rondônia (14%), Acre (7%) e Roraima (1%). Ainda segundo o monitoramento, apenas dez municípios foram responsáveis por metade de todo o desmatamento na Amazônia em junho. Altamira, no Pará, encabeça a lista dos municípios campeões de derrubada de floresta. Na sequência estão Porto Velho/RO, Novo Progresso/PA e Itaituba/PA.
Em junho, o desmatamento também avançou por Unidades de Conservação na Amazônia. A Florex Rio-Preto Jacundá/RO foi a mais desmatada no mês de junho com 47 km² de área destruída. Em seguida, vem a APA Triunfo do Xingu/PA, com 27 km², e Flona do Jamanxim/PA, com 23 km². As Terras Indígenas que mais foram alvo do desmatamento ilegal são Apyterewa, Mundurucu e Kayapó, todas no Pará.
Degradação – Em junho deste
ano, foram detectados 213 km² de área degradada na Amazônia: Mato Grosso
aparece no topo da lista de estados com 73%, seguido por Pará (25%), Rondônia
(1%) e Roraima (1%). A degradação é caracterizada pela extração seletiva.
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