sábado, 13 de novembro de 2021

Futuro apocalíptico: novas gerações viverão numa Terra "doente"

Futuro apocalíptico: novas gerações viverão numa Terra "doente", diz estudo.
Os mais recentes relatórios climáticos revelam um cenário de aquecimento global nada animador pelas próximas décadas — em especial, para as futuras gerações que herdarão uma Terra acompanhada de grandes desafios ambientais. Em um novo estudo conduzido pela Vrije Universitiet, pesquisadores descobriram que qualquer pessoa que hoje tenha até 40 anos enfrentará ondas de calor, secas e inundações sem precedentes e o cenário projetado é ainda pior para os que nascem em 2021.

Segundo estudo publicado na revista Nature, crianças nascidas em 2021, em média, 7 vezes mais ondas de calor, 2 vezes mais incêndios florestais e quase 3 vezes mais secas, além de mais crises em safras e enchentes de rios em relação aos seus avós. Wim Thiery, principal autor do artigo e cientista climático, explicou que esta projeção é baseada mesmo com os cenários mais conservadores.

Projeção dos níveis de CO2 atmosférico.

Esta é a primeira pesquisa a modelar de maneira extensiva os eventos climáticos extremos e os cenários futuros com grupos demográficos. Assim, foi possível quantificar como as pessoas em diferentes faixas etárias ao redor do mundo atravessarão tais desastres climáticos ao longo de suas vidas. O estudo ainda aponta que países em desenvolvimento serão os mais desafiadores.

Mesmo que os países cumpram as metas de cortes nas emissões de gases de efeito estufa firmados sob o Acordo de Paris, estima-se que 172 milhões de crianças da África subsaariana poderão passar por 50 vezes mais ondas de calor e 6 vezes mais eventos extremos ao longo da vida. Em países desenvolvidos, como a Europa e Ásia Central, este número cai para 53 milhões de crianças.

Projeção dos níveis de CO2 atmosférico.

Esta é a primeira pesquisa a modelar de maneira extensiva os eventos climáticos extremos e os cenários futuros com grupos demográficos. Assim, foi possível quantificar como as pessoas em diferentes faixas etárias ao redor do mundo atravessarão tais desastres climáticos ao longo de suas vidas. O estudo ainda aponta que países em desenvolvimento serão os mais desafiadores.

Mesmo que os países cumpram as metas de cortes nas emissões de gases de efeito estufa firmados sob o Acordo de Paris, estima-se que 172 milhões de crianças da África subsaariana poderão passar por 50 vezes mais ondas de calor e 6 vezes mais eventos extremos ao longo da vida. Em países desenvolvidos, como a Europa e Ásia Central, este número cai para 53 milhões de crianças.

Então, este e os muitos outros relatórios climáticos servirão de base para a tomada de decisões. “Para todos nós que vivemos hoje, precisamos combater a mudança climática", acrescentou Thiery. (canaltech)

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