Mudanças climáticas
podem afetar o cérebro humano, alerta estudo.
A pesquisa, liderada
por uma equipe internacional de neurocientistas, analisou evidências de estudos
anteriores que sugerem que fatores ambientais, como a exposição à poluição do ar,
ao calor extremo e a eventos climáticos extremos, podem alterar o
desenvolvimento e a função cerebral.
Os autores do estudo afirmam que esses impactos podem ser significativos, levando a problemas como déficits cognitivos, depressão e ansiedade. Eles também alertam que as mudanças climáticas podem agravar esses problemas, pois aumentam a exposição a fatores ambientais nocivos.
“Sabemos há muito tempo que o ambiente pode afetar o cérebro”, disse a principal autora do estudo, Kimberly C. Doell, da Universidade de Viena. “No entanto, estamos apenas começando a ver como as mudanças climáticas, a maior ameaça global do nosso tempo, podem mudar nossos cérebros”.
O estudo destaca os
seguintes mecanismos pelos quais as mudanças climáticas podem afetar o cérebro:
• Poluição do ar: A
poluição do ar pode causar inflamação no cérebro, o que pode levar a problemas
cognitivos e de comportamento.
• Calor extremo: O
calor extremo pode danificar as células cerebrais, o que pode levar a problemas
de memória e atenção.
• Eventos climáticos extremos: Eventos como ondas de calor, secas, inundações e furacões podem causar estresse e ansiedade, o que pode afetar o cérebro.
Os autores do estudo pedem mais pesquisas para investigar os impactos das mudanças climáticas no cérebro humano. Eles também destacam a importância de desenvolver estratégias para mitigar esses impactos, como reduzir a poluição do ar e proteger as pessoas dos efeitos do calor extremo e dos eventos climáticos extremos. (ecodebate)
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