Perda de massa das calotas
polares quadruplicou desde os anos 90, tornando-se o principal fator para a
elevação dos oceanos.
Estudo alerta que aquecimento
atual já é risco extremo e exige metas climáticas mais rígidas
Um novo estudo publicado na
revista Communications Earth & Environment (DOI:
10.1038/s43247-025-02299-w) revela um cenário alarmante: a perda de massa das
vastas camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida quadruplicou desde a
década de 1990, tornando-se o principal motor do aumento do nível médio global
do mar.
O estudo acende um novo sinal
de alerta para a comunidade internacional e a necessidade urgente de reavaliar
as metas de combate às mudanças climáticas.
De acordo com a pesquisa, a
contribuição combinada das camadas de gelo para a elevação do nível do mar já
supera a de geleiras de montanha e calotas de gelo, indicando uma aceleração
sem precedentes no processo de derretimento.
Os cientistas envolvidos no estudo expressam preocupação com a meta de limitar o aquecimento global a +1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, argumentando que tal limite ainda é excessivo.
Derretimento nos polos
Gelo polar tem mínima
histórica: alerta de mudanças climáticas.
Alerta climático: Gelo dos
polos atinge recorde de derretimento.
Com menos gelo nos polos, os
oceanos absorvem mais calor e agravam a crise climática.
O estudo aponta que mesmo o
aquecimento global atual, em torno de +1,2°C, já pode desencadear um aumento de
vários metros no nível do mar ao longo do tempo.
Para mitigar esse impacto
devastador e evitar consequências irreversíveis, os pesquisadores sugerem que a
temperatura média global deveria se estabilizar em um patamar mais próximo de
+1°C acima dos níveis pré-industriais, ou, idealmente, até mesmo abaixo disso.
Os resultados desta pesquisa
reforçam a urgência de ações globais mais ambiciosas para a redução das
emissões de gases de efeito estufa.
A manutenção do ritmo atual
de aquecimento pode comprometer severamente ecossistemas costeiros,
infraestruturas urbanas e a segurança de milhões de pessoas em todo o mundo.
O futuro do planeta e de suas populações depende agora de uma resposta rápida e decisiva às evidências científicas que continuam a surgir.
Derretimento de calotas deve acelerar mesmo com meta climática, diz estudo.
Cientistas estão preocupados
que a camada de gelo da Antártida Ocidental possa estar em um estado de
declínio irreversível, contribuindo diretamente para o aumento do nível do mar.
Pesquisa sugere que mesmo que
o mundo cumpra suas metas climáticas, isso pode não ser suficiente para salvar
as camadas de gelo do planeta. (ecodebate)
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