A 2 meses do prazo, política de resíduos enfrenta
dificuldades
Prefeitura e governo apresentam planos locais; setores empresariais têm
experiências pontuais; MP cobra que responsáveis não repassem logística reversa
para municípios.
O Estado a
Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio) realizou 28/05/14 o seminário "Soluções para o lixo: você, sua empresa e sua cidade
estão preparados para cumprir a nova lei de resíduos sólidos?". Algumas
metas vencem no início de agosto e muitas estão longe de serem cumpridas, em
especial a destinação somente de resíduos em aterros sanitários.
Durante o
seminário, foi apontado que um dos principais gargalos é a logística reversa,
que coloca nas mãos de fabricantes, distribuidores e comerciantes a responsabilidade
pelo retorno do produto após o seu consumo.
Entende-se por
resíduo tudo aquilo que não seja passível de algum tipo de reaproveitamento,
recuperação ou reciclagem. Para alcançar isso, porém, é preciso que processos
de coleta seletiva, reciclagem e até mesmo compostagem funcionem em plena
atividade.
Atualmente, alguns
setores, como o de lubrificantes e de celulares, já atuam nesse processo em
maior ou menor escala. O setor de varejo também colabora com a coleta seletiva.
Mas vários outros ramos enfrentam dificuldades, como o de medicamentos. "O
problema vai ser resolvido de baixo para cima, das empresas para o
governo", resumiu José Goldemberg, presidente do Conselho de
Sustentabilidade da Fecomércio. (OESP)
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