Racionamento de água atinge mais de 1 milhão de pessoas no
interior de São Paulo.
Em Ribeirão Preto
são mais de 20 municípios com falta de água e 7 com o racionamento já iniciado:
Casa Branca, Santa Rita do Passa Quatro, Batatais, Santa Cruz das Palmeiras,
Tambaú, Dobrada e Viradouro
As chuvas leves da
noite de 09 e manhã de 10/07, nas regiões de Sorocaba,
Campinas e Ribeirão Preto não foram suficientes para mudar o nível dos
reservatórios, reduzido ao mínimo em razão da estiagem que atinge o Estado de
São Paulo desde janeiro. O racionamento oficial já atinge mais de 1 milhão de
pessoas - considerando que o rodízio é parcial em Sorocaba. Nessa região, 11
cidades já adotaram o racionamento e outras correm o risco de cortes no
fornecimento de água.
Em Ribeirão são mais
de 20 municípios com falta de água e 7 com o racionamento já iniciado: Casa
Branca, Santa Rita do Passa Quatro, Batatais, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú,
Dobrada e Viradouro.
Em Sorocaba, choveu
8 milímetros e o racionamento atinge moradores de 33 bairros das regiões do
Éden e Aparecidinha, na zona leste da cidade. A Represa dos Ferraz, que
abastece a região, está quase seca. Já em Saltinho, a população tem
abastecimento seis horas por dia. Também estão com água racionada São Pedro,
Cosmópolis, Valinhos, Santo Antônio de Posse, Rio das Pedras, Vinhedo e
Cordeirópolis.
Em Pereiras, o
Ribeirão das Conchas, que abastece a cidade, praticamente secou e desde
dezembro o sistema de captação está desligado. Para não deixar a população sem
água, usam-se quatro poços a 210 metros de profundidade, mas a qualidade não é
boa. Os bairros recebem essa água de 12 a 16 horas por dia - já em sistema de
rodízio.
O racionamento de
água atingiu mais de 1 milhão no interior de São Paulo.
Em Campinas, o Rio
Atibaia está operando praticamente no limite e há risco de faltar água. O
manancial que abastece 95% da população vem sofrendo quedas bruscas na vazão. A
Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) preparou um plano de
racionamento, mas vem adiando a medida.
Em Tambaú, na região
de Ribeirão, a prefeitura está multando em um salário mínimo moradores que
desperdiçarem água em atividades como lavar calçadas ou carros. Na cidade, com
o fornecimento interrompido 15 horas por dia, a população tem estocado água na
madrugada.
Mais afetados
Apesar de os
municípios não declararem abertamente o racionamento, a falta de água, agravada
pela seca, atinge milhares de moradores em cidades médias da região de
Araçatuba, como Marília, Bauru e a própria Araçatuba; municípios menores, como
Birigui, Santa Fé do Sul e Guararapes, também sofrem. Marília, por exemplo,
está investindo R$ 9 milhões na perfuração de poços, instalação de adutoras,
bombeamento e construção de reservatórios para evitar o desabastecimento de 130
mil pessoas. (diariodolitoral)
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