Cantareira segue em queda e chega a 6,7%, diz Sabesp
Estimativa já leva em conta os 182,5 bilhões de litros do
chamado ‘volume morto’.
Índice registrou uma queda de 0,2% em um dia.
Situação do reservatório do Rio Jaguari,
do Sistema Cantareira, em maio deste ano.
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira entrou em
outubro em 6,7% de sua capacidade de armazenamento, considerando os 182,5
bilhões de litros do chamado "volume morto" incorporados em maio, o
que acrescentou 18,5% sobre o volume total do sistema, de 982 bilhões de
litros, informou a Sabesp em 01/10/14. O índice registrou uma queda de 0,2% em
relação aos 6,9% anotados.
Na semana passada, o secretário paulista de Saneamento e
Recursos Hídricos, Mauro Arce, previu que essa primeira cota do volume morto do
Sistema Cantareira deveria durar até meados de novembro. Executivos da Sabesp e
autoridades do governo paulista também apostam no início do período de chuvas,
a partir de outubro a novembro, para permitir que os reservatórios possam
voltar a registrar acúmulo.
Enquanto isso não acontece, a Sabesp pretende utilizar uma
segunda cota do volume morto de 106 bilhões de litros, o que depende da
aprovação dos órgãos reguladores. Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA),
uma provação depende da avaliação do plano de contingência para o Sistema do
Cantareira, que deve ser entregue até a 06/10/14.
Paralelamente, entre hoje e amanhã a ANA realiza reunião com
prefeituras e empresas das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ)
para discutir uma proposta conjunta estabelecendo regras de captação de água
nas áreas da bacia. O objetivo é definir uma resolução com condições para a
restrição de uso para captação.
A minuta de resolução apresentada sugere a necessidade de
determinar captação restrita de água na PCJ quando o volume disponível no
Sistema Cantareira for inferior a 5% do volume útil. Dependendo das vazões,
podem ser determinadas suspensões da captação por algumas horas do dia para
abastecimento público, uso industrial e irrigação. (yahoo)
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