Rio de Janeiro quer a água de represa que está em São Paulo
Governo fluminense pede que agência federal também analise
se há volume morto na Represa Paraibuna.
O Estado do Rio de Janeiro quer que a água da Represa
Paraibuna, no interior de São Paulo, seja usada como reserva estratégica para
abastecer a população das cidades da Região Metropolitana fluminense. O pedido
foi feito para a Agência Nacional de Águas (ANA) pelo secretário estadual de
Meio Ambiente do Rio, Carlos Francisco Portinho, que também quer saber se há
volume morto no reservatório para usá-lo.
No último dia 5 a pasta encaminhou ao órgão federal um
ofício fazendo as solicitações. A Represa Paraibuna está na bacia do Rio
Paraíba do Sul, que é federal, e também enfrenta uma estiagem severa.
Seca no Paraibuna
O Estado do Rio de Janeiro quer que a água da Represa
Paraibuna, no interior de São Paulo, seja usada como reserva estratégica para
abastecer a população das cidades da Região Metropolitana fluminense.
O pedido foi feito para a Agência Nacional de Águas (ANA)
pelo secretário estadual de Meio Ambiente do Rio, Carlos Francisco Portinho,
que também quer saber se há volume morto no reservatório para usá-lo.
A Represa Paraibuna está na bacia do Rio Paraíba do Sul, que
é federal, e também enfrenta uma estiagem severa.
A Represa Paraibuna está na bacia do Rio Paraíba do Sul, que
é federal, e também enfrenta uma estiagem severa.
O manancial tem capacidade para 695,8 bilhões de litros de
água.
A represa que o Rio de Janeiro reivindica está de acordo com
a ANA, em 4,48% do seu volume total. O manancial tem capacidade para 695,8
bilhões de litros de água.
“Caso essa estiagem persista por mais algumas semanas,
entendemos que outras medidas precisarão ser tomadas para evitar o
desabastecimento da população atendida pelos rios Paraíba do Sul e Guandu,
inclusive da Região Metropolitana do Rio de Janeiro", afirma o secretário
no documento.
O pedido faz parte de um plano de contingência do Estado
vizinho que depende da água que também passa por São Paulo e é usada para gerar
energia na usina de Paraibuna, controlada pela Cesp (Companhia Energética de
São Paulo).
A água que o Rio quer corre ao longo do Rio Paraíba e chega
ao Estado pela Represa Funil, em Itatiaia, na região serrana carioca. O reservatório
também gera energia em uma usina controlada pela Furnas. Por isso, além do
pedido ter que ser avaliado pela ANA, o secretário Portinho também fez a
solicitação para o Operador Nacional do Sistema (ONS).
Procurada, a Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos
Hídricos de São Paulo afirmou que participa do grupo técnica que "está
avaliando a revisão da regra que define a operação hidráulica da Bacia do
Paraíba do Sul" juntamente com Minas Gerais, Rio de Janeiro e a ANA. Os
estudos estão em fase final. A pasta disse que a Cesp opera "de
acordo com as definições do ONS" e que "se as regras forem definidas
conjuntamente, irá cumpri-las".
Transposição
O pedido de Portinho foi feito em 05/11, mesma data em que o
presidente da ANA, Vicente Andre, disse em São Paulo, durante a CPI da Sabesp,
que a transposição da bacia do Rio Paraíba do Sul está próximo e é
"tecnicamente viável".
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) que transpor a água da
Represa Jaguari, na bacia do Paraíba do Sul, para o manancial Atibainha, em
Nazaré Paulista, na Região Metropolitana de São Paulo, reservatório que forma o
Sistema Cantareira.
Após a fala de Andreu, Luiz Fernando Pezão (PMDB), dizendo
que irá "acatar" caso haja a transposição, já que o Rio Jaguari,
ponto da transposição pertence a São Paulo mas deságua em um rio federal que
vai para o Estado vizinho. (OESP)
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