Desmatamento da Amazônia Legal segue com tendência
de aumento, informa o Imazon.
IBAMA combate desmatamento ilegal na Terra Indígena
Pirititi, Roraima.
O desmatamento na Amazônia Legal segue com tendência
de aumento, segundo dados do Boletim do Desmatamento (SAD) novembro 2018
divulgados pelo Imazon.
O
Estado do Pará contribuiu com 63% dos alertas de desmatamento registrados em
novembro de 2018. As áreas que mais sofreram destruição encontram-se
principalmente no nordeste do estado, na região da Terra do Meio, e no oeste
com alta concentração de alertas na região da Calha Norte (área que reúne o
maior bloco de florestas protegidas do mundo).
O
desmatamento cresceu também no Amazonas, estado com o segundo maior número de
alertas (12%), seguido por Rondônia (9%), Mato Grosso (7%), Roraima (5%) e Acre
(4%).
A área total desmatada
alcançou 7,9 mil km², enquanto no período anterior o desmatamento foi de 6.947
km².
Unidades de
Conservação
O
Boletim apresenta, ainda, o ranking das 10 Unidades de Conservação com maior
número de alertas de desmatamento em novembro de 2018, das quais 6 estão no
Pará como é o caso da Área de Preservação Ambiental Triunfo do Xingu e da
Floresta Nacional do Jamanxim. A Reserva Chico Mendes, no Estado do Acre,
registrou o segundo maior número de alertas de desmatamentos em novembro de
2018.
Terras Indígenas
As
TIs mais pressionadas por desmatamentos em novembro de 2018 estão no Estado do
Pará. Outro ponto de atenção encontra-se na fronteira do Amazonas com Roraima
onde Terras Indígenas sofrem pressão de desmatamento.
Desmatamento
acumulado
Para
o período acumulado de agosto a novembro de 2018, o desmatamento dobrou em
relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 1.463 km2 de
florestas perdidas. Já o desmatamento detectado no mês de novembro de 2018 foi
4 vezes maior do que em novembro de 2017.
(ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário