Foram cerca de 1,12 milhão de
trabalhadores atuando com fontes limpas no país em 2018, segundo os dados da
Agência Internacional de Energias Renováveis.
Com o aumento das energias
renováveis no Brasil, em especial as fontes solar e eólica, cresce também o
número de trabalhadores atuando nesses segmentos, o que levou o país a ocupar a
terceira posição entre os maiores empregadores nessas fontes em 2018.
Foram 1,12 milhão de
profissionais registrados nos segmentos de energia limpa em 2018, segundo os
dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (International Renewable
Energy Agency, ou IRENA, na sigla em inglês).
Os biocombustíveis foram o
segmento com a maior mão de obra registrada, 832 mil trabalhadores. Em um
distante segundo lugar veio a fonte hídrica, com 203 mil postos de trabalho.
As fontes eólica e solar,
embora cresçam mais que as outras nos últimos anos, ainda registram menor
número de trabalhadores devido a sua reduzida participação na matriz elétrica
brasileira.
Foram 34 mil profissionais
atuando na geração pela força dos ventos em 2018, enquanto o mercado de energia
solarregistrou 15 mil trabalhadores, um cenário em rápida transição à medida
que essas fontes vão ganhando espaço na geração elétrica do país.
Um exemplo disso pode ser
enxergado na China, que com suas crescentes adições de renováveis liderou
novamente o ranking mundial, com 4,07 milhões de empregos no setor, sendo 2,2
milhões apenas no segmento de energia solar fotovoltaica.
Essa vasta mão de obra
chinesa representou 39% de todos os empregos em energia limpa no mundo. No
geral, 60% dos empregos em renováveis foram registrados na Ásia.
A União Europeia ficou em
segundo lugar, com 1,23 milhão de trabalhadores, sendo a maioria deles, 387
mil, no setor de biomassa.
No mundo todo, as energias
renováveis foram responsáveis por empregar 11 milhões de trabalhadores em 2018,
um aumento em relação aos 10,3 milhões em 2017 e uma tendência para o futuro.
A energia solar, fonte de
maior crescimento no mundo hoje, manteve a liderança no número de empregos
gerados, respondendo por um terço de todos os empregos em 2018, ou cerca de 3,6
milhões. (ecodebate)
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