A expectativa de vida ao
nascer dos homens ficou em 74,8 anos e das mulheres em 80,2 anos, conforme
mostra o gráfico abaixo, que indica que o nível pré-pandemia ainda não foi
alcançado.
O gráfico também mostra uma
estagnação da expectativa de vida nos EUA, pois os valores de 2022 são muito
próximos dos valores no início dos anos 2000. Além disto, o patamar americano
está abaixo dos valores alcançados pela média dos países desenvolvidos que,
segundo a Divisão de População da ONU, indica uma expectativa de vida ao nascer
de 78,6 anos para ambos os sexos, 75,4 anos para os homens e 81,7 anos para as
mulheres. No Japão, com a maior expectativa de vida do mundo entre os grandes
países, os números são: 84,8 anos para ambos os sexos, 81,8 anos para os homens
e 87,8 anos para as mulheres.
Já a diferença entre a expectativa de vida da população de origem asiática e a população branca dos EUA é atribuível ao fato de os asiáticos tenderem a sobreviver aos brancos, independentemente da causa da morte. As causas que mais contribuem para a disparidade são as doenças cardíacas (24%) e os cânceres (18%). Os homens contribuem um pouco mais para a disparidade do que as mulheres. Isto é, os homens de origem asiática vivem muito mais do que os homens brancos americanos.
Evidentemente, existe um problema de saúde pública no país mais rico do mundo (em dólares correntes). Os EUA eram o país com maior esperança de vida ao nascer em 1900, com 49 anos. Em 1950, mantinham a dianteira com 68 anos, chegaram a 76,8 anos no ano 2000, atingiram 78,6 anos em 2010 e 78,8 anos em 2019. Portanto, na última década houve estagnação dos anos médios de vida da população americana. Caiu com a covid-19. Espera-se que haja melhora na atual década. (ecodebate)
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