Pelo
menos 3 mil localidades são usadas como lixões em todo o país.
SUS gasta pelo menos US$ 500
por paciente.
Lixões têm custo anual de US$
370 milhões para saúde pública no País.
O tratamento de doenças relacionadas ao descarte
inadequado do lixo pode custar US$ 370 milhões por ano ao sistema de saúde
pública do Brasil, de acordo com um novo estudo que avaliou o impacto dos mais
de 3 mil lixões do País sobre a saúde e o meio ambiente.
Lixão de Itaoca, no RJ, fechado desde fevereiro de 2012.
Lixão de Itaoca, no RJ, fechado desde fevereiro de 2012.
Divulgado em 28/09/15 o trabalho inédito foi realizado
pela International Solid Waste Association (ISWA), em parceria com o Sindicato
das Empresas de Limpeza Urbana e com a Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza.
Segundo o levantamento, cerca de 75 milhões de brasileiros
têm seus resíduos destinados a lixões ou outros locais impróprios.
De acordo com o coordenador do estudo, o grego Antonis
Mavropoulos, da ISWA, pessoas que moram perto dos lixões, catadores de
materiais recicláveis e trabalhadores de limpeza urbana são os principais
afetados. "As doenças se propagam por contaminação de água, solo, ar,
fauna e flora", disse.
O trabalho analisou a produção de resíduos sólidos no Brasil
entre 2010 e 2014 e concluiu que cerca de 1% da população desenvolve doenças.
"O custo para o SUS no tratamento dessas doenças é de
US$ 500 por pessoa", afirma Mavropoulos. "Nossa estimativa é de
custos anuais de US$ 370 milhões por ano, totalizando US$ 1,85 bilhão em cinco
anos."
Assista ao vídeo: https://br.noticias.yahoo.com/video/poluição-na-baía-guanabara-ameaça-113009887.html (yahoo)
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