Planejamento estratégico de investimentos
para modernizar a rede elétrica e enfrentar as mudanças climáticas.
O que é o Plano Clima?
Plano Clima é uma estratégia
do Brasil para enfrentar as mudanças climáticas e orientar a população sobre
como mitigar os seus efeitos.
Plano Clima foi construído
com a participação da sociedade e deu origem à nova Contribuição Nacionalmente
Determinada (NDC).
A NDC brasileira prevê uma
redução de pelo menos 59% das emissões líquidas de gases de efeito estufa do
país em 2035.
Outras iniciativas para
mitigar as mudanças climáticas:
Estimular o uso de
biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel
Incentivar o uso de veículos
elétricos
Expandir o acesso à energia
limpa
Promover o transporte com
zero e baixa emissão de carbono
Melhorar a qualidade do ar
Investir no reflorestamento
Reduzir o consumo de combustíveis fósseis e seus derivados, como o petróleo e a gasolina.
Planejamento estratégico de investimentos para modernizar a rede elétrica e enfrentar as mudanças climáticas
Grandes empresas do setor
elétrico têm buscado soluções mais robustas para superar a complexidade do
planejamento e gerar mais valor
Há muito tempo os efeitos das
mudanças climáticas deixaram de ser eventos pontuais, em lugares distantes do
planeta, passando a afetar nosso país de modo cada vez mais intenso e
frequente. Ondas de calor, longos períodos de seca e temporais de grandes
proporções têm causado impactos severos e provocado um debate em nossa
sociedade sobre a resiliência de nosso sistema elétrico e o nível de preparo e
proatividade das concessionárias em tais situações.
Como os investimentos na infraestrutura da rede elétrica são caros e de longo prazo, é imprescindível planejá-los de modo objetivo, equilibrando fatores técnicos, financeiros e de riscos associados aos ativos, incluindo resiliência climática, risco reputacional, riscos regulatórios e outros critérios que muitas vezes são avaliados de maneira superficial e qualitativa. Empresas que continuam utilizando processos e ferramentas de análise tradicionais, que muitas vezes limitam o escopo de análise ao retorno financeiro (VPL e TIR) e alguns poucos indicadores técnicos, podem não ter a real dimensão do nível de exposição de risco que estão sujeitas e obter desempenho modesto em indicadores que representam mais valor para a sociedade.
Na falta de metodologias e de ferramentas mais robustas, muitas empresas acabam dedicando muito tempo e recursos para analisar critérios operacionais, econômicos, regulatórios e estratégicos de seus potenciais investimentos e projetos, e frequentemente esbarram em problemas como:
• Falta de consenso sobre a
definição de valor e subjetividade de critérios
• Tomada de decisões em silos
e falta de alinhamento com os objetivos estratégicos
• Dificuldade em planejar
investimentos de longo prazo sem visão clara do futuro
• Impossibilidade de simular
múltiplos cenários da estratégia de investimentos e compreender suas
implicações de longo prazo para o negócio
• Falta de agilidade em
redefinir planos frente a situações inesperadas e momentos de crise
Estas limitações e
ineficiências prejudicam a transparência e confiança nas decisões tomadas, e
acabam corroendo o valor gerado por suas carteiras de investimentos e
impactando negativamente no desempenho do negócio.
A Copperleaf é uma empresa
canadense que faz parte do grupo IFS, líder do mercado de software corporativo
e de gestão de ativos, segundo a Gartner, com operações em mais de 80 países. A
Copperleaf se dedica há quase duas décadas a oferecer uma metodologia e uma
solução corporativa de software — líder do mercado — para planejamento e
otimização de investimentos de empresas intensivas em ativos, principalmente do
setor elétrico. Esta solução apoia estas empresas a tomar complexas decisões de
investimento com mais confiança, efetividade e agilidade, permitindo:
1. Alinhar projetos e
programas de investimento com seus objetivos estratégicos;
2. Modelar e quantificar
automaticamente todos os benefícios financeiros, operacionais, de mitigação de
riscos e estratégicos dos investimentos numa escala econômica comum,
consideradas as particularidades operacionais e regulatórias de cada empresa;
3. Aplicar otimização baseada
em Inteligência Artificial (IA) para encontrar a combinação ideal de projetos,
suas alternativas técnicas e momento de execução que maximiza os resultados
esperados, respeitando o orçamento, metas e outras restrições aplicáveis;
4. Obter a visão global do
impacto das carteiras de investimentos sobre os indicadores e objetivos
estratégicos da empresa em diferentes cenários, com agilidade, e reotimizar
automaticamente o plano de investimentos sempre que necessário.
Inúmeras empresas têm obtido benefícios tangíveis expressivos — com ganhos em média de 7 a 20% do valor total de suas carteiras — com a aplicação destas melhores práticas e das capacidades de otimização da solução da Copperleaf, além de redução considerável do tempo de planejamento, de mais de 50%.
Experiências no Brasil
Dentro deste contexto, foi
realizado em 17/10/24, mais um episódio da websérie Energy TechTALKS,
organizado pelo CanalEnergia em parceria com a Copperleaf, onde debateram Alex
Vieira, consultor sênior da Copperleaf, e Marcelo Fernandes, engenheiro sênior
da área de Gestão de Ativos da Copel, que compartilhou um pouco do histórico de
como a empresa paranaense estruturou sua área de gestão de ativos e vem se
posicionando na vanguarda no uso de ferramentas mais modernas para aprimorar
seu processo de análise e decisão de investimentos em ativos, sendo uma das
pioneiras no Brasil a ter implementado a solução da Copperleaf.
No debate, foram apresentados
alguns desafios recorrentes na Copel relacionados ao planejamento de
investimentos, incluindo:
• Dificuldade de se obter
consenso sobre as prioridades de investimentos
• Falta de clareza sobre
benefícios dos investimentos, principalmente aqueles de natureza intangível, e
visibilidade limitada do impacto de longo prazo esperado nos indicadores da
empresa
• Considerável tempo e
esforço necessário para discussão orçamentária e priorização de obras e demais
investimentos
Foram também apresentados resultados iniciais obtidos com a solução da Copperleaf, que trouxe um maior rigor e uma avaliação mais objetiva de projetos e iniciativas, bem como uma redução expressiva no tempo de avaliação e priorização de investimentos, que proporcionará mais agilidade para a Copel definir e revisar suas estratégias de investimentos.
A modernização da rede elétrica brasileira e a preparação para enfrentar as mudanças climáticas são desafios complexos que exigem soluções inovadoras e robustas. A adoção de metodologias avançadas e ferramentas de otimização, como as oferecidas pela Copperleaf, pode transformar o planejamento de investimentos, tornando-o mais eficiente, transparente e alinhado com os objetivos estratégicos das empresas. Com isso, é possível não apenas melhorar a resiliência do sistema elétrico, mas também gerar mais valor para a sociedade e garantir um futuro energético mais sustentável. (copperleaf)
Nenhum comentário:
Postar um comentário